Saúde Humana 3 de maio de 2023, 10:56 03/05/2023

Mexa-se! O exercício pode aumentar sua capacidade cerebral

Autores

Jovens revisores

Ilustração de mulher correndo em uma esteira e imaginando seu cérebro correndo também. 

Resumo

Você já pensou em se preparar para uma prova fazendo exercício físico? Não seria ótimo sair e brincar de pega-pega com seus amigos em vez de estudar matemática? Claro, você já sabe que isso é apenas um desejo. Todos devem se preparar com cuidado e aprender com atenção se quiserem se sair melhor nos exames. No entanto, também é verdade que a atividade física pode aumentar sua capacidade cerebral. No artigo a seguir, falaremos sobre quando e em que medida a atividade física é benéfica para o cérebro e em quais circunstâncias os efeitos positivos podem ocorrer.

Introdução

A maioria das pessoas sabe que a atividade física é importante para a saúde de seu corpo. Pessoas mais ativas fisicamente correm menos risco de adoecer (por exemplo, de desenvolver doenças cardíacas), tendem a viver mais e têm maior qualidade de vida [1]. Por causa disso, uma média de pelo menos sessenta minutos de atividade física por dia é recomendada para crianças e adolescentes. Infelizmente, cada vez menos crianças e adolescentes estão fazendo a quantidade recomendada de exercício – o comportamento sedentário (sentado ou inativo) vem aumentando, especialmente em países desenvolvidos (http://www.activehealthykids.org). 

A falta de exercício não causa preocupação apenas porque ele é bom para a saúde física, mas também porque há ligação entre atividade física e cérebro humano. Você já ouviu o ditado “seja inteligente, exercite seu coração”? [2] Bem, grande quantidade de pesquisas mostra que o exercício físico produz efeitos positivos no cérebro [3]. Elas mostraram que o exercício pode aumentar a capacidade cerebral em certas circunstâncias. Mais especificamente, isso significa que a atividade física ajuda o cérebro a funcionar melhor, com mais eficiência. Esses efeitos podem ocorrer imediatamente após uma única sessão de atividade física ou ser perceptíveis depois de várias sessões de exercício físico regular. Por essa razão, os efeitos são categorizados como imediatos (após uma única sessão de atividade física) ou a longo prazo (depois de múltiplas sessões de exercício físico). 

Um pouco de atividade física pode aumentar a capacidade cerebral imediatamente

Pesquisas foram feitas para descobrir se a atividade física pode melhorar imediatamente a capacidade cerebral. Imagine que você esteja na escola e tenha de fazer uma prova logo após o recreio. Você então se pergunta como deverá passar esse tempo: indo ao pátio para brincar de pega-pega ou assistindo a vídeos no YouTube em seu celular? O que ajudaria você a se sair melhor no exame? 

Muitos estudos mostram que um curto período de atividade física (por exemplo, 10–20 min) pode ajudá-lo a ter um melhor desempenho em uma variedade de tarefas cognitivas logo depois [3]. Esses efeitos foram percebidos em crianças [4], adolescentes [5] e adultos: portanto, são importantes em qualquer idade. No que diz respeito à questão de como passar o recreio, é possível que brincar de pega-pega o ajude a obter uma nota melhor no exame. 

O exercício físico regular também aumenta a capacidade cerebral

A pesquisa sobre os efeitos a longo prazo da atividade física no cérebro tenta responder a esta pergunta: a prática regular de exercícios físicos pode melhorar a capacidade cerebral? Em outras palavras: você deveria ir a um ginásio de esportes e fazer algum exercício regular (por exemplo, três ou quatro vezes por semana durante quarenta e cinco minutos de cada vez)?  O exercício físico também poderá ajudar meu cérebro a se tornar mais eficiente? 

Até agora, os estudos mostraram que o exercício físico tem também efeitos positivos no cérebro (por exemplo, Ref. [6]). Eles revelaram que mesmo seis semanas de exercícios regulares podem fazer o cérebro funcionar com mais eficiência. Além disso, descobriu-se que os efeitos positivos melhoram igualmente o desempenho na escola. 

Como você pode ver, os efeitos imediatos e de longo prazo são altamente importantes para o desempenho escolar, uma vez que a atividade física tem efeitos positivos no funcionamento do cérebro. 

Como a atividade ajuda o cérebro? 

Agora, a grande pergunta é: como explicar os efeitos positivos da atividade física na capacidade cerebral? Não há uma resposta simples – ao contrário, existem várias explicações possíveis, cada uma apoiada pela sua própria pesquisa. 

1) Explicação A (para efeitos imediatos): Alguns pesquisadores estão se concentrando nos efeitos que a atividade física pode ter no corpo (por exemplo, Ref. [7]). Em suma, se alguém pratica uma atividade física, o corpo precisa se adaptar a ela. Essa adaptação se caracteriza por diferentes respostas do corpo. Quando você faz uma única sessão de atividade física, por exemplo, a resposta de seu corpo pode ser o coração bater mais rápido. Esse batimento cardíaco mais rápido está relacionado à liberação de hormônios na corrente sanguínea. Um hormônio que parece ser liberado durante a atividade física é o cortisol [8]. O cortisol tem muitas funções, mas uma delas é deixar você mais alerta, o que sem dúvida afeta o funcionamento do cérebro imediatamente após a atividade. Isso significa que seu cérebro será capaz de executar melhor uma tarefa logo depois de uma atividade física. 

2) Explicação B (para efeitos de longo prazo) [3,6]: Se você fizer exercícios físicos regularmente, seu corpo terá que se adaptar da mesma maneira repetidamente. O coração precisa bombear o sangue mais rápido e com mais força a fim de movê-lo pelo corpo e fornecer o oxigênio necessário aos músculos. À medida que mais sangue circula pelo corpo, aumenta o fluxo dele para o cérebro, e mais oxigênio chega ao cérebro. E quando o cérebro recebe mais oxigênio, funciona melhor, porque precisa de oxigênio para funcionar bem. Nessa explicação, o jogador-chave é o coração, que dirige o sistema de entrega de oxigênio para o corpo (sangue). Quando o coração bombeia mais depressa, mais oxigênio pode ser transportado para o cérebro. Isso quer dizer que o cérebro pode ser exercitado por qualquer tipo de exercício que faça o coração bater mais rápido, incluindo atividades como correr, pular e nadar. 

3) Explicação C (para efeito tanto imediato quanto de longo prazo) [6]: Uma explicação diferente é que você pode, na verdade, exercitar seu cérebro enquanto faz atividades físicas. Isso porque alguns elementos das atividades físicas também exigem muito do cérebro. Um exemplo são os movimentos complicados que requerem coordenação, como os passos de dança. Durante esses movimentos, o cérebro tem que (a) coordenar os olhos e seguir os movimentos que estão sendo demonstrados pelo professor; (b) lembrar as sequências dos movimentos; (c) iniciar o movimento do corpo; (d) coordenar o modo como os músculos irão trabalhar juntos – e muito mais.

Portanto, é claro que algumas formas de atividades físicas também podem exigir muito de seu cérebro e, assim, adestrá-lo enquanto você realiza a atividade.  Nessa explicação, o protagonista é o cérebro, estimulado pela própria atividade física. Esse treinamento cerebral pode ajudar o cérebro imediatamente, logo após a atividade, ou a longo prazo, após períodos regulares de exercícios desafiadores para o cérebro. Essa pesquisa nos diz que a atividade física e o exercício devem ser desafiadores para o cérebro a fim de lhe conferir mais capacidade posteriormente. 

Se refletir sobre essas explicações, você concluirá que fazem sentido. isso não surpreende, pois há pesquisas para apoiá-las e elas não se contradizem. Imagine que algumas crianças fizeram um pequeno exercício de dança algumas vezes por semana, com a consequência de que sua capacidade cerebral aumentou depois. Isso se explica pela resposta corporal à atividade física (explicação A), que leva a um aumento da capacidade cerebral após cada sessão. Essa resposta corporal para sessões simples pode também ocorrer após múltiplas sessões (explicação B), levando mais oxigênio para o cérebro e resultando em aumento da capacidade cerebral após exercícios físicos de longo prazo. Uma vez que as crianças precisaram reproduzir novos movimentos de dança, que é um exercício desafiador para o cérebro (explicação C), elas também treinaram seus cérebros enquanto estiveram fisicamente ativas. 

A esta altura, deve estar claro para você que a atividade física é boa para o cérebro. Mas, exatamente, que tipo de atividade devemos praticar para aumentar a capacidade cerebral? As três explicações acima parecem nos dar imagens diferentes de como deve ser a atividade física para produzir efeitos melhores. As explicações A e B nos dizem que não importa que tipo de atividade seja feita, ela tem de ser extenuante o suficiente para fazer o coração bater mais rápido, enquanto a C nos diz que a atividade também precisa incluir o cérebro. É aqui que entra nossa pesquisa! 

Que tipo de atividade física é melhor para aumentar a capacidade cerebral? 

O objetivo de nossa pesquisa foi examinar qual tipo de atividade física (desafiadora para o corpo versus desafiadora para o cérebro) produz os melhores efeitos imediatos e de longo prazo na capacidade cerebral. Realizamos três estudos diferentes em um total de 344 crianças e adolescentes. 

Nesses estudos, os participantes foram aleatoriamente enquadrados em pelo menos um dos três grupos: o grupo de controle: um grupo que não praticou nenhuma atividade especificamente desafiadora ou não desafiadora; o grupo boa forma do corpo, que praticou atividades desafiadoras para o corpo, mas não especificamente para o cérebro; e o grupo boa forma do cérebro, que praticou uma atividade desafiadora tanto para o corpo quanto para o cérebro. 

No estudo sobre os efeitos a longo prazo, as crianças do grupo de controle participaram de aulas regulares de educação física. As crianças do grupo boa forma do corpo participaram de uma corrida de obstáculos. Enquanto ouviam música, tinham que correr em um circuito (Figura1). As crianças do grupo boa forma do cérebro jogaram jogos em equipe, como floorball (Figura 2) e basquetebol (Figura 2B), projetados especificamente para desafiar o cérebro, pois exigem muita coordenação. 

Figura 1. A pista de obstáculos do grupo boa forma do corpo em nosso estudo de como o exercício afeta a capacidade cerebral. Nesse exemplo de exercício lúdico, as crianças tinham que saltar, ao ritmo da música, as “barreiras” colocadas no chão. 
Figura 2. Em A e B, vemos duas atividades do grupo boa forma do cérebro. A: as crianças tinham de se deitar no chão e reagir o mais rápido possível a uma bola vermelha ou amarela (a cor da bola indicava qual criança deveria perseguir a outra e qual deveria correr). B: as crianças jogaram streetball normal. O professor tocava um apito inesperadamente para informar os jogadores de que algumas regras do jogo acabavam de mudar. Eles tinham de reagir adequadamente.

O desempenho do cérebro era medido antes e depois de cada tipo de exercício. Isso era feito mediante diferentes tarefas, como a do fish flanker (Figura 3A) e o teste d2 de atenção (Figura 3B). Essas tarefas são descritas na legenda da figura. Para medir os efeitos imediatos, o desempenho era avaliado logo após a realização da atividade física e, para os efeitos a longo prazo, antes do exercício e após 6 semanas de treinamento (2 vezes por semana, 45 min de cada vez).

Figura 3. A. Tarefa fish flanker: nessa tarefa computadorizada, as crianças tinham que alimentar os peixes. Dois botões foram anexados a um computador, um à esquerda e outro à direita. Na tela do computador, apareciam os peixes. Se todos os peixes estivessem nadando na mesma direção (imagens 1 e 3), a tarefa seria bem fácil e as crianças apertariam o botão do lado para onde os peixes nadavam. Porém, se os peixes estivessem voltados para direções diferentes, as crianças deveriam apertar o respectivo botão, dependendo da cor do peixe e do lado para onde ele nadava.

No caso do peixe vermelho, elas tinham que alimentá-lo no meio (imagem 2). Assim, precisavam checar para onde o peixe do meio estava nadando e pressionar esse botão. No caso do peixe amarelo, porém, o objetivo era alimentar os peixes à volta do meio (imagem 4): teriam então de checar para onde esses peixes estavam nadando e pressionar esse botão. Peixes vermelhos e amarelos apareciam em ordem aleatória e as crianças tinham que indicar que botão apertar caso a caso. B. O teste d2 de atenção (Brickenkamp et al., [9]; copyright de Hogrefe) também foi usado para testar a capacidade cerebral após o exercício.

E o vencedor é…?

Nos três estudos observamos um padrão semelhante, tanto nos efeitos imediatos quanto nos de longo prazo. As crianças e adolescentes do grupo boa forma do cérebro se saíram melhor nas tarefas de desempenho cerebral. Parece então que uma atividade desafiadora para o cérebro e para o corpo tem um efeito maior na capacidade do cérebro. Nossos resultados, portanto, nos dizem que o tipo de atividade física pode ser importante para aumentar a capacidade cerebral. 

É claro que muitos outros fatores relacionados também desempenham um papel no efeito da atividade física sobre a capacidade do cérebro, devendo, portanto, ser igualmente levados em conta. Por exemplo, uma prática física pode variar em intensidade (grau de dificuldade) – ser pouco ou muito intensa. Imagine que você esteja praticando uma atividade física muito intensa logo antes de uma prova de matemática. Você provavelmente se sentirá cansado durante a prova, o que talvez não seja bom para seu cérebro. Assim como a intensidade, a duração (tempo em que é realizada) de uma atividade física também parece importar – no sentido de que toda atividade se torna cansativa depois de muito tempo.

Para efeitos imediatos, atividades de curta duração (10–20 min) e intensidade moderada parecem ser mais eficazes quanto a capacidade cerebral; para efeitos a longo prazo, pelo menos 30 min por sessão parece ser a duração necessária. A intensidade e a duração dependem da idade das crianças. A mesma atividade física pode não ser adequada a todas as crianças: difícil para as pequenas, mas não tanto para as maiores. Portanto, uma atividade deve ser adequadamente desafiadora para o corpo e o cérebro, e deve estar no nível certo para a idade e a habilidade da criança. Um desafio adequado é útil para atingir um dos objetivos mais importantes: as crianças precisam gostar do que fazem. Mas não se preocupe: às vezes é preciso algum tempo para se acostumar com uma atividade física ou para encontrar a que lhe convém. Portanto, continue experimentando atividades diferentes e não desista!

Resumindo, em nossos estudos uma atividade física que desafiava o cérebro e o corpo tinha os melhores efeitos sobre o cérebro. Concluímos, portanto, que o cérebro pode ser treinado se praticarmos atividades físicas e que o tipo da atividade física é um fator crucial. Então espalhe a notícia: “Mexa-se! – porque o exercício pode aumentar sua capacidade cerebral”. Se você quer treinar seu corpo e seu cérebro, comece a fazer os exercícios de que goste e que desafiem seu corpo e seu cérebro! 

Glossário

Atividade física: Qualquer movimento do corpo produzido pelos músculos e que gaste energia. Em outras palavras, qualquer movimento que fazemos usando os músculos, como correr para pegar o trem, por exemplo [3]. 

Exercício físico: Inclui pelo menos quatro fatores: (1) Planejamento: você tem que planejar o exercício (por exemplo, meu plano é ir para o treino de futebol). (2) Estruturação: você precisa seguir uma certa estrutura (por exemplo, farei um aquecimento antes de começar a jogar). (3) Repetição: praticar em bases regulares é importante (por exemplo, treinos de futebol todas as segundas-feiras). (4) Objetivo: um propósito, tal como manter ou melhorar a forma, para me aperfeiçoar nos esportes ou vencer uma competição esportiva [3]. 

Hormônios: Substâncias químicas no corpo que o ajudam a fazer certas coisas – por exemplo, crescer ou permanecer acordado. Usualmente, os hormônios ficam armazenados no corpo, quando não estão em ação. A expressão “liberar hormônio” quer dizer que esse hormônio começa a entrar em ação. 

Cortisol: Hormônio liberado depois de exercício físico ou estresse. Ajuda o corpo a se regular e está ligado à função cerebral. O cortisol disponibiliza rapidamente a energia, fazendo com que a pessoa se sinta mais desperta. 

Agradecimentos

Nossos mais calorosos agradecimentos a todas as crianças e professores que participaram de nossos estudos. Eles fizeram um ótimo trabalho! Obrigado a todos os outros que nos ajudaram a realizar esses três estudos. Um agradecimento especial aos que financiaram os três estudos: The Federal Office of Sport (FOSPO), Magglingen, Suíça, Fondation Gaydoul e Swiss Cancer Research Foundation. 

Artigo Original

Schmidt, M., Jäger, K., Egger, F., Roebers, C. M., Conzelmann, A. 2015. “Cognitively engaging chronic physical activity, but not aerobic exercise, affects executive functions in primary school children: a group-randomized controlled trial.” J. Sport. Exerc. Psychol. 37(6): 575–91. DOI: 10.1123/jsep.2015-0069. 

Referências

[1] Penedo, F. J., Dahn, J. R. 2005. “Exercise and well-being: a review of mental and physical health benefits associated with physical activity.” Curr. Opin. Psychiatry 18(2):18(2):189–93. DOI: 10.1097/00001504-200503000-00013.

[2] Hillman, C. H., Erickson, K. I., Kramer, A. F. 2008. “Be smart, exercise your heart: exercise effects on brain and cognition.” Nat. Rev. Neurosci. (1):58–65. DOI: 10.1038/nrn2298.

[3] Donnelly, J. E., Hillman, C. H., Castelli, D., Etnier, J. L., Lee, S., Tomporowski, P. et al. 2016. “Physical activity, fitness, cognitive function, and academic achievement in children.” Med. Sci. Sport. Exerc. 48(6):1197–222. DOI: 10.1249/MSS. 0000000000000901.

[4] Schmidt, M., Benzing, V., Kamer, M. 2016. “Classroom-based physical activity breaks and children’s attention: cognitive engagement works!” Front. Psychol. 7:1–13. DOI: 10.3389/fpsyg.2016.01474.

[5] Benzing, V., Heinks, T., Eggenberger, N., Schmidt, M. 2016. “Acute cognitively engaging exergame-based physical activity enhances executive functions in adolescents.” PLoS ONE 11(12):e0167501. DOI: 10.1371/journal.pone.0167501.

[6] Schmidt, M., Jäger, K., Egger, F., Roebers, C. M., Conzelmann, A. 2015. “Cognitively engaging chronic physical activity, but not aerobic exercise, affects executive functions in primary school children: a group-randomized controlled trial.” J. Sport. Exerc. Psychol. 37(6):575–91. DOI: 10.1123/jsep.2015-0069.

[7] McMorris, T. (org.). 2016. “Exercise-cognition interaction: state of the art and future research. Exercise-Cognition Interaction.” Amsterdam: Elsevier Inc., pp. 459–81.

[8] Jäger, K., Schmidt, M., Conzelmann, A., Roebers, C. M. 2014. “Cognitive and physiological effects of an acute physical activity intervention in elementary school children.” Front. Psychol. 18(5):1473.

[9] Brickenkamp, R., Schmidt-Atzert, L. e Liepmann, D. 2010. “Test d2-Revision: Aufmerksamkeits-und Konzentrationstest.” Göttingen: Hogrefe. 

Citação

Benzing, V. e Schmidt, M. (2017). “Move! – because exercise can boost your brainpower.” Front. Young Minds. 5:22. DOI: 10.3389/frym.2017.00022. 

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