Ideias fundamentais 21 de junho de 2023, 14:51 21/06/2023

O bioma do Cerrado: um hotspot de biodiversidade esquecido

Autores

Jovens revisores

Ilustração de vários animais no Cerrado segurando placas de SOS.

Resumo

Você já ouviu falar do bioma Cerrado? Sabe o que é biodiversidade em perigo? Neste artigo, você vai descobrir por que devemos nos preocupar com a biodiversidade do bioma Cerrado. Um bioma é uma comunidade de plantas e animais que, numa grande área, compartilha as mesmas características de clima e habitat. Biomas tropicais possuem a maior diversidade de plantas e animais do planeta. No entanto, quando se trata de biodiversidade tropical, as pessoas logo pensam na Amazônia. O Cerrado possui uma grande biodiversidade que é tão importante conservar quanto a biodiversidade da Amazônia. No entanto, o Cerrado continua esquecido e negligenciado, o que leva à devastação de suas áreas naturais. Vamos aprender mais sobre esse fantástico bioma e ajudar a alertar o mundo da urgência de preservar o Cerrado!

Introdução

O que é o Cerrado? O Cerrado é um vasto bioma tropical composto de savanas e pastagens em meio a florestas úmidas e secas. Em espanhol, a palavra “cerrado” significa fechado, cerrado, espesso ou denso, mas no Brasil é usada para descrever um ecossistema árido e todas as espécies nativas adaptadas para viver em seu clima sazonalmente variável. Onde fica o Cerrado? O Cerrado está localizado nas terras altas do Brasil Central e cobre cerca de dois milhões de km2 ou 21% do território brasileiro. É o segundo maior bioma da América do Sul, depois da Amazônia. A área total equivale ao tamanho da Alemanha, França, Inglaterra, Itália e Espanha juntas.

Por que o Cerrado é apontado como hotspot de biodiversidade? Para ser classificada como um hotspot de biodiversidade, uma região deve ter um alto número de organismos que não são encontrados em nenhum outro lugar da Terra e, também, correr o risco de destruição, por já possuir menos de 30% de sua vegetação natural. Um hotspot, em outras palavras, possui uma biodiversidade insubstituível. O Cerrado abriga mais de 4.800 espécies de plantas e vertebrados (animais com coluna vertebral) que não existem em nenhum outro lugar do planeta. No entanto, essa extraordinária biodiversidade está em perigo devido aos erros de líderes políticos e à falta de conhecimento de nossa sociedade. 

A savana mais rica do mundo

O cerrado brasileiro abrange a mais extensa savana arborizada da América do Sul (Figura 1). As savanas arborizadas são paisagens com árvores e arbustos dispersos formando um dossel descontínuo. A região do Cerrado também possui uma grande variedade de habitats, desde vastas pastagens até florestas secas [1]. Florestas úmidas também são encontradas ao longo de córregos e rios sob a forma de corredores verdes (ou matas de galeria) por toda a paisagem. Cada um desses habitats exclusivos tem grupos diferentes de plantas, vertebrados, insetos e micro-organismos que estão adaptados para viver lá. Essa variabilidade do meio ambiente torna o Cerrado uma das savanas tropicais mais ricas que existem [2]. 

Figura 1. Uma imagem da região do Cerrado mostrando a quantidade de vegetação natural que permanece intacta (verde), a localização e o tamanho das áreas de proteção ambiental (amarelo e vermelho) e o total de área desmatada (rosa). Você pode ver que a região do Cerrado cobre uma grande área do território brasileiro. Infelizmente, só uma pequena quantidade (menos de 3% da área) é atualmente protegida por lei. Fonte: Françoso et al. [3]. 

O Cerrado possui mais de 12.000 espécies de plantas, das quais cerca de 4.000 só existem ali, incluindo quase todas as ervas e arbustos. Quando uma planta existe apenas em um determinado local e em nenhum outro do mundo, dizemos que ela é “endêmica” daquele local. 

Algumas das plantas mais singulares do Cerrado incluem uma palmeira gigante chamada “buriti” (Figura 2A) que só cresce em pradarias e florestas pantanosas. Ela é importante para muitas aves que ali nidificam e se alimentam, e uma das mais famosas é a arara-azul (Figura 2B). Essa espécie forma casais permanentes, e viaja pelos pântanos de palmeiras em busca dos frutos do buriti. Além disso, antas, queixadas, peixes e macacos têm nos frutos do buriti a principal fonte de alimento. É espantoso o número de animais ligados à existência de uma única planta. Em termos de beleza, há árvores e arbustos magníficos que colorem a paisagem do Cerrado, como o ipê (Figura 2C), que explode em flores brilhantes nas cores rosa, amarela, branca e roxa. A cigana-do-cerrado é um arbusto popular por se destacar nas savanas com sua forte coloração avermelhada (Figura 2D). 

Figura 2. Exemplos da extraordinária diversidade de espécies e habitats encontrados no Cerrado. A. Um habitat natural da palmeira “buriti” (nome científico: Mauritia flexuosa) crescendo em campos pantanosos; B. A arara-azul (nome científico: Ara glaucogularis), uma das aves mais emblemáticas do Cerrado; C. Os magníficos ipês do gênero Tabebuia, que têm uma bela floração de flores brilhantes de cor rosa, amarela, branca e roxa; D. A “cigana-do-cerrado (Caliandra dysantha) é um arbusto muito conhecido por se destacar nas savanas com sua forte cor avermelhada; E. O lobo-guará (Crysocyon brachyurus), um mamífero vermelho-dourado, de orelhas grandes e pernas longas, parecido com a raposa; F. O enorme tatu-canastra (Priodontes maximus), que esconde o corpo em uma carapaça quando se sente ameaçado; G. O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), que tem cerca de 2 m de comprimento do nariz à base da cauda; H. A rola-de-olhos-azuis (Columbina cyanopis); I. O cara-dourada “minas-gerais” (Phylloscartes roquettei), tido como altamente ameaçado na Lista Vermelha da IUCN; J. Entre os maiores pássaros da América do Sul está a “seriema” de pernas vermelhas (Cariama cristata); K. A ema (Rhea americana); L. Um dos répteis mais estranhos é a cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena ala); M. O grupo de cobras corais (Apostolepis sp.), que inclui seis espécie endêmicas no Cerrado; N. Um exemplo de espécies de sapo ameaçado no Cerrado (Odontophrynus moratoi). 

Cerca de 20.000 anos atrás, grandes mamíferos, também conhecidos como megafauna, viviam na região do Cerrado junto aos humanos primitivos. Muitos fósseis de tatus gigantes e bichos-preguiças gigantes foram encontrados aqui. Um fóssil é um remanescente ou uma impressão de um organismo pré-histórico preservado na forma petrificada ou fundido numa rocha. Atualmente, o Cerrado é ainda o habitat principal de muitos mamíferos vivos raros e grandes.

Uma das espécies de mamíferos mais raras é o lobo-guará (Figura 2E), um animal de pelo vermelho-dourado que pode atingir quase 1 m e pesar cerca de 23 kg. Dois outros mamíferos notáveis são o tatu-canastra (Figura 2F) e o tamanduá-bandeira (Figura 2G), o maior tamanduá do mundo. Quando o tatu sente o perigo, sua defesa consiste em dobrar o corpo, enfiando-o em uma carapaça e esperar até que a ameaça desapareça. O tamanduá-bandeira cresce até 2 m do nariz à base da cauda, que é enorme e se parece mesmo com uma bandeira. Os tamanduás têm como estratégia alimentar lamber toneladas de formigas e cupins o mais rápido possível. Sua língua é coberta por milhares de minúsculos ganchos que servem para prender os insetos. O tamanduá-bandeira precisa visitar até duzentos formigueiros por hora para consumir os milhares de insetos de que precisa para saciar sua fome. 

Em relação à diversidade de aves, o Cerrado possui mais de 800 espécies, das quais cerca de 20 são endêmicas. Algumas espécies de aves aparecem como altamente ameaçadas na Lista Vermelha da IUCN, como a rola-de-olhos-azuis (Figura 2H) e o cara-dourada “minas-gerais” (Figura 2I). Muitos observadores de pássaros visitam o Cerrado brasileiro devido à extraordinária diversidade desses animais.

Algumas das maiores aves da América do Sul são a seriema de pernas vermelhas (Figura 2J) e a ema (Figura 2K), as maiores aves do continente. Os machos da ema é que cuidam dos filhotes. Elas comem principalmente frutas, invertebrados e pequenos vertebrados como lagartos, cobras e roedores. A diversidade de insetos do Cerrado está longe de ser completamente conhecida. Os cientistas acreditam que existem mais de 50.000 espécies, incluindo borboletas, mariposas, cupins, vespas e abelhas, esperando para serem descobertas na região. 

Um dos répteis mais estranhos é o lagarto conhecido como “cobra-de-duas-cabeças” (Figura 2L). Ele pode crescer até quase 1 m de comprimento e se alimenta de formigas, besouros e aranhas. Das outras espécies de répteis, 30 das 220 são consideradas endêmicas no Cerrado, incluindo 6 espécies de cobras corais (Figura 2M). Os anfíbios estão muito ameaçados por causa da poluição da água. Um exemplo de espécie ameaçada é o sapo-foguete (Figura 2N).

Uma ameaça recente aos anfíbios no Cerrado é um fungo muito poderoso (Batrachochytrium dendrobatidis, conhecido como “Bd”), responsável pelo declínio global e a extinção da população de sapos. O Bd foi detectado pela primeira vez na região do Cerrado em 2013, quando atacava duas espécies de anuros. Os anfíbios respiram e absorvem água pela pele e, como o fungo Bd infecta a pele do sapo, este não consegue mais respirar como antes. Num período de poucos meses, sua população pode passar de abundante a quase inexistente. 

A grande biodiversidade não é o único destaque do Cerrado. Esse bioma é a savana mais úmida do mundo. A água que evapora na Amazônia é levada pelo vento para o Cerrado. A umidade é muito importante porque determina a estação chuvosa na área. As chuvas durante as estações chuvosas são o abastecimento de água de muitos rios que abrigam um total de 800 espécies de peixes, das quais cerca de 200 são encontradas apenas no Cerrado. A chuva também é uma fonte vital de água para as plantações de alimentos e para milhões de pessoas na América do Sul. 

Uma fonte de água na América do Sul

No coração do Brasil, o Cerrado é a fonte de água de alguns dos rios mais importantes da América do Sul: o Tocantins, o Paraná-Paraguai e o São Francisco. Os cientistas também consideram o Cerrado “o berço das águas” por abrigar três grandes aquíferos. Os aquíferos são semelhantes a grandes piscinas ou tanques que armazenam a água em camadas subterrâneas muito profundas. Como as raízes das plantas do Cerrado descem fundo na terra e são maiores do que suas copas, os sistemas radiculares absorvem a água da chuva e transportam-na para os aquíferos.

Devido ao desmatamento, as plantas deixaram de levar água para as regiões mais profundas do solo e os aquíferos já não abastecem muitas das nascentes da região. Cientistas acreditam que a quantidade de água nesses aquíferos alcançou seu nível mínimo. Assim, a proteção do Cerrado é urgente para garantir a manutenção das fontes de água durante a mudança climática. 

Como as plantas do Cerrado enfrentam a seca e o fogo? 

Você sabia que as raízes das árvores nativas do Cerrado podem crescer até três vezes o tamanho de seus troncos? O clima seco e sazonal influencia o Cerrado há milhares de anos. De outubro a abril, a região pode receber de 1.100 a 1.600 mm de água da chuva, mas o resto do tempo ela é tão árida quanto um deserto. Em ambientes de pouca chuva, a estratégia de sobrevivência mais interessante desenvolvida pelas árvores é chamada de “redistribuição de água”.

Durante o período de seca, a raiz principal mergulha fundo na terra em busca da água deixada pela estação chuvosa. Essa raiz conduz a água para as raízes superficiais, que por sua vez a redistribuem para as camadas superiores do solo. Como uma bomba de água natural que redistribui a água entre os solos profundos e as raízes rasas, esse mecanismo é uma adaptação necessária utilizada por muitas árvores no Cerrado. Com a chegada da estação chuvosa, a situação se inverte: as raízes superficiais absorvem a água da chuva e a transferem para a raiz principal, que a armazena a vários metros abaixo da superfície. 

O fogo também faz parte da ecologia no Cerrado e as plantas locais se adaptaram a ele de várias maneiras, desenvolvendo uma casca com consistência de cortiça para protegê-las do calor, as folhas coriáceas e cerosas que resistem ao murchamento e à perda de água, e a capacidade de recuperação rápida após um incêndio, devido ao seu sistema radicular profundo (Figura 3). As queimadas regulares nessa área ajudam os nutrientes a ser reciclados no solo, estimulam as sementes adormecidas a brotar e favorecem o florescimento de certas flores.

 

Figura 3. Alguns exemplos de adaptações ao fogo desenvolvidas por plantas nativas do Cerrado. A, B. Casca grossa e com consistência de cortiça; C. Capacidade de brotar de novo após o incêndio; D. Exemplo de um evento de incêndio nas savanas do Cerrado brasileiro; E. Folhas coriáceas e cerosas; F. Eventos de superfloração após incêndio. 

Os povos nativos do Cerrado

Não foram apenas as plantas que se adaptaram ao Cerrado: os humanos também ocupam a região há mais de doze mil anos, havendo ali um rico mosaico de herança cultural. O conhecimento histórico desses povos representa uma importante camada da biodiversidade no Cerrado, que conta com 216 territórios indígenas (povos nativos da América do Sul) e 83 diferentes grupos étnicos. No entanto, muitas dessas comunidades não podem defender sua própria terra e isso constitui um dos fatores que ameaçam a extinção de muitas tribos. O direito de viver e trabalhar na terra do Cerrado é muito importante para esses grupos, pois lhes permite acessar as fontes essenciais necessárias para sua sobrevivência e seus modos tradicionais de vida. 

A venda de produtos fabricados pelas comunidades locais do Cerrado é uma boa forma para as pessoas que vivem lá sobreviverem. Alguns desses produtos vêm ganhando popularidade nos mercados públicos. Produtos de frutas tais como a castanha de baru (Dipteryx alata), o pequi (Caryocar brasiliensis), a farinha de jatobá (Hymenaea stigonocarpa), o açaí (Euterpe edulis) e o buriti (Mauritia flexuosa), bem como cosméticos e medicamentos, ajudam a sustentar a economia dos povos do Cerrado e a conservar sua biodiversidade. Métodos antigos de cultivo e fabricação de produtos vegetais são importantes aliados na proteção do Cerrado, pois ajudam a garantir a continuidade dos recursos naturais para as gerações futuras. 

O futuro do Cerrado 

Em termos de biodiversidade, o Cerrado é tão importante quanto a Amazônia, se não mais. No Cerrado, os Parques Nacionais cobrem apenas 7,5% da área de bioma natural (Figura 1), enquanto na Amazônia cobrem 46%. Uma vasta porção dele é usada para a agricultura. Como a demanda por alimentos deve aumentar nas próximas décadas, é provável que a vegetação nativa do Cerrado seja substituída por pastagens e fazendas. Essa substituição preocupa bastante, pois muitas plantas e animais do Cerrado podem morrer por causa da mudança no uso da terra.

Outra ameaça urgente é a mudança climática global. Na região do Cerrado, a temperatura está subindo e as chuvas, diminuindo. Essas mudanças em curso já afetaram várias espécies que dependem da temperatura externa para regular sua temperatura corporal, como lagartos e anfíbios. Além disso, se não houver ajuste na velocidade e na magnitude do desmatamento causado pela agricultura, os cientistas temem um episódio catastrófico de extinção nos próximos anos. 

Mais conservação do Cerrado é uma medida urgentemente necessária, sendo fundamental que a sociedade brasileira se una para tentar proteger a região. Também é essencial que as estratégias de conservação estejam focadas na biodiversidade, evitando o desmatamento e salvaguardando as áreas ricas em plantas e animais endêmicos. Não deixe o Cerrado ser esquecido! Ajude-nos a divulgar a beleza e a importância desse bioma, um dos hotspots de biodiversidade mais fascinantes do mundo. 

Glossário

Bioma: Grande área ecológica terrestre, com fauna e flora (animais e plantas) adaptadas ao seu ambiente. Um bioma é definido também por fatores não vivos, tais como o clima, a geologia, o solo e a vegetação. 

Espécie endêmica: A que está restrita a uma região particular e não é encontrada em nenhum outro lugar do planeta. 

Lista vermelha IUCN: A mais completa lista que temos do estado de conservação de plantas e animais. Ela avalia o risco de extinção de milhares de populações e espécies. É mantida pela International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza). 

Extinção: Desaparecimento de uma espécie de organismos vivos. A extinção usualmente ocorre em virtude de condições alteradas, às quais as espécies não se adaptam. Se nenhum membro da espécie sobrevive e reproduz, a espécie toda morre. 

Adaptação: Mudança ou processo de mudança pelos quais um organismo ou espécie se adaptam melhor ao seu ambiente. 

Agradecimentos

Agradecemos a Reuber Brandão por seus comentários perspicazes, que melhoraram a qualidade das primeiras versões do manuscrito. Agradecemos também aos jovens revisores da Guelph Montessori School pelas sugestões e a Christina M. Caruso por liderar a revisão com os estudantes. Somos gratos à equipe do Frontiers for Young Minds, em particular a Emma Clayton (Journal Manager) e a Hedwig Ens (Journal Development Specialist) por sua assistência cuidadosa na preparação e na revisão do texto inglês. 

Referências

[1] Ratter, J. A., Ribeiro, J. F. e Bridgewater, S. 1997. “The Brazilian Cerrado vegetation and threats to its biodiversity.” Ann Bot. 80(3):223–30. DOI: 10.1006/anbo. 1997.0469.

[2] Klink, C. A. e Machado, R. B. 2005. “Conservation of the Brazilian Cerrado.” Conserv. Biol. 19(3):707–13. DOI: 10.1111/j.1523-1739.2005.00702.x.

[3] Françoso, R. D., Brandão, R., Nogueira, C. C., Salmona, Y B., Machado, R. B. e Colli, G. R. 2015. “Habitat loss and the effectiveness of protected areas in the Cerrado Biodiversity Hotspot.” Natureza Conservação 13(1):35–40. DOI: 10.1016/j.ncon.2015.04.001.

[4] Marris, E. 2005. “Conservation in Brazil: the forgotten ecosystem.” Nature 437(7061):944–5. DOI: 10.1038/437944a.

[5] Strassburg, B. B., Brooks, T., Feltran-Barbieri, R., Iribarrem, A., Crouzeilles, R., Loyola, R. et al. 2017. “Moment of truth for the Cerrado hotspot.” Nat. Ecol. Evol. 1:99. DOI: 10.1038/s41559-017-0099.

[6] Strassburg, B. B., Latawiec. A. e Balmford, A. 2016. “Brazil: urgent action on Cerrado extinctions.” Nature 540(7632):199. DOI: 10.1038/540199a. 

Citação

Damasco, G. Fontes C., Françoso, R. e Haidar, R. (2018). “The Cerrado biome: a forgotten biodiversity hotspot.” Front. Young Minds. 6:22. DOI: 10.3389/frym.2018.00022. 

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