Quando criança, adorava aprender sobre as criaturas que encontrava no jardim do meu avô. Juntos, passávamos horas tentando descobrir quais espécies eram e como crescem, o que comem e como vivem. Não é de surpreender que optei por me tornar bióloga. Enquanto estudava, fiquei fascinada pelo mundo microbiano invisível e pelas suas formas e estilos de vida infinitamente variáveis, especialmente aqueles que flutuam no oceano, chamados plânctons. Meu trabalho hoje envolve nomear e descrever criaturas planctônicas e compreender seu papel ecológico nos oceanos do mundo. O estudo do plâncton levou-me por todo o mundo, do Ártico à Antártica. Hoje também sou professora na Universidade de Oslo, ensino microbiologia marinha e espero inspirar a próxima geração de microbiologistas a continuar a descobrir as maravilhas do mundo invisível.