A Terra e seus Recursos 26 de abril de 2023, 17:13 26/04/2023

Jardins secretos sob o mar: o que são os prados de ervas marinhas e qual a sua importância? 

Autores

Jovens revisores

Ilustração de um jardim submerso com uma placa que alerta que não deve-se pisar nas ervas marinhas.

Resumo

Em quase todos os mares do mundo, nas águas rasas próximas à terra, existem jardins subaquáticos secretos. Esses jardins abrigam uma planta marinha (isto é, de água salgada) especial chamada erva marinha. Quando as ervas marinhas crescem em grandes áreas, o habitat que elas criam é chamado de prado de ervas marinhas. Os prados de ervas marinhas desempenham um papel importante para manter nossos oceanos saudáveis e proporcionar um lar para todos os tipos de vida marinha. Essa vida marinha inclui os peixes que nós comemos, como bacalhau e solha, mas também espécies ameaçadas de extinção, como cavalos-marinhos, tartarugas e vacas-marinhas. As ervas marinhas absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono da água do mar circundante e, assim, ajudam a reduzir a velocidade das mudanças climáticas. As ervas marinhas ajudam a proteger nossas costas de tempestades e marés altas porque suas folhas retiram energia das ondas que atingem a costa e suas raízes agem como âncoras na areia submarina. As ervas marinhas também absorvem nutrientes e bactérias, ajudando a manter a água do mar limpa. Mas as ervas marinhas, no mundo inteiro, estão desaparecendo a uma taxa de cerca de dois campos de futebol a cada hora. Muitas coisas podem danificar as ervas marinhas, desde água poluída até barcos arrastando suas âncoras em prados de ervas verdes. A pesca predatória é um problema, pois causa um desequilíbrio na cadeia alimentar. Infelizmente, as ervas marinhas não recebem a atenção que merecem porque a maioria das pessoas ignora sua existência. Precisamos aumentar a conscientização sobre a importância desse belo e valioso habitat e envolver mais pessoas no monitoramento e proteção das ervas marinhas, antes que seja tarde demais.

O que são as ervas marinhas? 

As ervas marinhas são plantas com flores (também conhecidas como angiospermas) que se adaptaram, ao longo de milhões de anos, à vida subaquática no mar (Figura 1). As ervas marinhas florescem apenas por um curto período de tempo a cada ano e, como muitas plantas terrestres, a floração está ligada às estações. Ao contrário das plantas terrestres que tiram oxigênio do solo ao redor das suas raízes, nos sedimentos encharcados (a areia ou lama submarina em que as ervas marinhas crescem) que existem no fundo do mar há muito pouco oxigênio disponível; então, as ervas marinhas trocam oxigênio e dióxido de carbono através de suas finas folhas. As raízes das ervas marinhas agem como uma âncora no sedimento. 

Figura 1. Uma erva marinha chamada Zostera marina (às vezes conhecida impropriamente como “alga”) está presente ao longo da costa de muitas áreas do hemisfério norte da Terra, por exemplo, da América do Norte à Europa (Foto: Pen-Y-Chain, Gales do Norte, Reino Unido; fonte: Benjamim Jones). 

Embora possam parecer semelhantes, as ervas marinhas são muito diferentes das algas marinhas propriamente ditas, que são plantas sem flores. As ervas marinhas fazem parte de um grupo de plantas chamadas monocotiledôneas. Esse grupo de plantas também inclui as gramíneas que crescem na terra, os lírios (parentes mais próximos das ervas marinhas) e as palmeiras. As ervas marinhas têm raízes, veias e folhas. Assim como as outras plantas, dentro de suas células elas abrigam produtores especiais de alimentos, chamados cloroplastos. Os cloroplastos usam a energia do Sol para converter dióxido de carbono e água em açúcar e oxigênio para crescer, por meio do processo chamado fotossíntese. As veias dentro do tecido das ervas marinhas transportam açúcar e oxigênio pela planta.

As veias também contêm bolsas de ar, chamadas lacunas, que ajudam a manter as folhas das ervas marinhas flutuando na água (Figura 2). As ervas marinhas possuem raízes e rizomas (caules mais grossos), que se estendem para o sedimento abaixo das folhas. As raízes e rizomas absorvem e armazenam nutrientes, além de ajudar a ancorar as ervas marinhas (e sedimentos) no lugar. As algas marinhas, no entanto, são muito menos complexas do que as ervas marinhas, não dispondo nem de flores nem de veias. Enquanto as algas marinhas possuem raízes chamadas suportes, que as ancoram nas rochas, esses suportes não são especializados para absorver nutrientes da maneira como as raízes das ervas marinhas o são. 

Figura 2. Captação de carbono e fotossíntese em um prado de ervas marinhas. Células especiais dentro das ervas marinhas, chamadas cloroplastos, usam a energia do sol para converter dióxido de carbono e água em carboidratos (ou açúcar) e oxigênio por meio da fotossíntese. Raízes e rizomas de ervas marinhas absorvem e armazenam nutrientes, além de ajudar a ancorar as plantas de ervas marinhas no lugar. 

Dado que as condições ambientais (por exemplo, temperatura e quantidade de luz solar) em um habitat mudam de acordo com as estações e com sua localização na superfície da Terra, muitas variedades de organismos vivos (espécies) estão adaptadas à vida em diferentes habitats. Isso vale também para as ervas marinhas. Diferentes espécies de ervas marinhas possuem diferentes formas e tamanhos; algumas espécies parecem pás ou folhas de árvores (espécie Halophila), e outras lembram mais a grama comum (espécie Zostera). Algumas até parecem espaguete (espécie Syringodium).

Todas as espécies de ervas marinhas se adaptaram para viver numa série de condições diferentes. Há cerca de 72 espécies de ervas marinhas, agrupadas em quatro famílias – Posidoniaceae, Zosteraceae, Hydrocharitaceae e Cymodoceaceae. As espécies de uma família estão mais intimamente relacionadas entre si do que com espécies de ervas marinhas de famílias diferentes.

Em muitos lugares, as plantas de ervas marinhas cobrem grandes áreas do fundo do mar. Essas áreas são chamadas de leitos de ervas marinhas ou prados de ervas marinhas. Prados de ervas marinhas são normalmente encontrados em locais rasos e protegidos. Esses prados se parecem muito com as pastagens e prados que você vê na terra. Assim como as savanas africanas, esses prados de ervas marinhas são ótimos lugares para os animais caçarem e se esconderem. Por essa razão, são muitas vezes referidos como as “pradarias do mar”. Os peixes visitam os prados de ervas marinhas para caçar ou para se esconder entre as folhas. Nas regiões em que os prados ficam expostos ao ar durante a maré baixa pode-se encontrar muitos animais invertebrados (animais sem espinha dorsal), como mariscos, caranguejos e ouriços, pastando ou se escondendo entre as folhas no sedimento embaixo (Figura 3).

Os prados de ervas marinhas variam em tamanho e densidade, de pequenas extensões de 1 m2 a vastidões contínuas de dezenas de milhares de hectares (1 ha equivale a 10.000 m2). O maior prado de ervas marinhas registrado cobre 4.500 km2, o equivalente a três vezes a área do município de São Paulo. Os prados podem ser monoespecíficos, o que significa que abrigam apenas uma espécie de ervas marinhas, ou conter multiespécies, com até doze espécies de ervas marinhas presentes. 

Figura 3. Algumas das formas de vida dos invertebrados sustentadas pelos prados de ervas marinhas: (1) anêmona agarrada às ervas marinhas para se alimentar; (2) isópode (pequeno crustáceo); (3) gastrópode (caracol do mar) pastando nas folhas das ervas marinhas; (4) estrela-do-mar abrigando-se entre as folhas das ervas marinhas; e (5) caranguejo (grande crustáceo) caçando comida entre as folhas das ervas marinhas. 

Assim como as plantas com flores na terra, as ervas marinhas têm flores, frutos e sementes. Sem insetos e vento, a polinização e o movimento das sementes são auxiliados pelos animais marinhos e pelos movimentos da água (correntes). Pequenos animais chamados crustáceos (conhecidos como anfípodes, que são semelhantes a camarões muito pequenos) foram descritos como as “abelhas do mar” porque polinizam as flores das ervas marinhas, assim como as abelhas fazem com as plantas terrestres. 

Onde as ervas marinhas vivem? 

As ervas marinhas são encontradas em todo o mundo, em locais quentes e frios. Vivem em mares rasos na plataforma continental de todos os continentes, exceto a Antártica (Figura 4). A plataforma continental é a faixa submarina de terra que circunda cada continente, criando uma área relativamente rasa conhecida como plataforma oceânica. Acredita-se que as ervas marinhas cubram 125.000 km2 em todo o mundo, mas outras estimativas sugerem que esse número talvez seja muito maior – elas podem cobrir até 600.000 km2 de oceano raso. 

Figura 4. Distribuição global de prados de ervas marinhas (mostradas por pontos verdes). 

Os prados de ervas marinhas são encontrados em áreas com sedimentos moles que estão na zona entremarés (descoberta diariamente pelo sobe e desce da maré) ou na zona do sublitoral (sempre sob a água). As ervas marinhas preferem locais abrigados, como baías rasas, lagunas e estuários (áreas abrigadas onde os rios deságuam no mar), pois ali as ondas são limitadas e os níveis de luz e nutrientes são altos. As ervas marinhas podem ser encontradas em profundidades de até 60 m de profundidade, mas isso depende da disponibilidade da luz porque os prados de ervas marinhas precisam de luz solar para que a fotossíntese ocorra. As marés, a ação das ondas, a clareza da água e a baixa quantidade de sal na água determinam onde as ervas marinhas podem viver em sua borda rasa próxima da costa [1]. A presença desses elementos, nas proporções certas, é que permite a esses organismos sobreviver e crescer.  

As ervas marinhas são engenheiras ecológicas

As ervas marinhas são conhecidas como “engenheiras ecológicas”, o que significa que podem alterar as condições circundantes para atender às suas próprias necessidades. Elas usam suas raízes fortes e suas longas folhas para acalmar as ondas, e reduzem os níveis de nutrientes a fim de evitar o crescimento excessivo de algas e remover sedimentos que flutuam na água para clareá-la e permitir que a luz do sol chegue até elas. Tudo isso beneficia as condições de crescimento das ervas marinhas. Quanto maior e mais denso for o prado de ervas marinhas, maior será sua capacidade de criar o que é conhecido como “retroalimentação positiva”, que gera as condições propícias ao crescimento. 

Por que as ervas marinhas são importantes? 

As ervas marinhas dão sustentação a milhares de animais marinhos. Elas geram, por exemplo, abrigo ou área de alimentação para mais de mil espécies de peixes, inclusive os usados na alimentação humana, como o bacalhau e o arenque, além de espécies maiores ameaçadas, como tartarugas, cavalos-marinhos, dugongos e peixes-boi. Os prados de ervas marinhas também colaboram nos recifes de coral e outros habitas para a proteção dos peixes, fornecendo comida ou um local para os filhotes sobreviverem. As ervas marinhas são conhecidas como produtoras primárias porque fabricam seu próprio alimento por meio da fotossíntese, podendo ser comidas pelos animais e desempenhando assim um papel importante na cadeia alimentar. As ervas marinhas mantêm o solo subaquático (conhecido como sedimento) compacto, o protege as costas dos choques de tempestades e grandes ondas, evitando a erosão costeira. 

Os prados de ervas marinhas também desempenham um papel importante na luta contra as rápidas mudanças climáticas, pois absorvem o dióxido de carbono dissolvido na água do mar, tal qual as outras plantas o absorvem do ar. O dióxido de carbono é usado para construir os tecidos da planta ou fica armazenado no sedimento. As estimativas sugerem que os prados de ervas marinhas podem enterrar carbono em sedimentos subaquáticos quarenta vezes mais rápido do que as florestas tropicais o enterram no solo. Elas dão uma das maiores contribuições para o carbono total enterrado nos sedimentos oceânicos [2]. A remoção do dióxido de carbono da água ajuda a manter seu pH. Um pH estável protege os animais que possuem conchas ou esqueletos externos, como corais e moluscos (amêijoas, ostras e seus parentes) dos efeitos do baixo pH na água do mar, o que é conhecido como acidificação do oceano. 

O conjunto de benefícios que as ervas marinhas nos proporcionam é denominado de serviços ecossistêmicos, e esses serviços fazem delas um dos ecossistemas marinhos mais importantes para o bem-estar humano. 

Ervas marinhas, biodiversidade e segurança alimentar

Em todo o mundo, os peixes servem de fonte de proteína para milhões de pessoas. Uma grande porcentagem (em alguns países, mais de 60%) da proteína animal consumida pelos humanos vem do mar. As áreas de pesca costeiras fornecem alimentos e renda para mais de um bilhão de pessoas. Porém, a maioria delas vem sendo alvo de pesca intensiva e corre o risco de entrar em colapso. As ervas marinhas fornecem abrigo aos peixes contra predadores e um suprimento abundante de alimentos. Os prados de ervas marinhas abrigam alta biodiversidade, o que significa que lá reside uma grande coleção de diferentes tipos de plantas e animais. Como resultado, agora sabemos que os prados de ervas marinhas são ótimos lugares para que o ser humano pesque e colete outros tipos de frutos do mar.

Pesquisas em toda a região do Índico-Pacífico, incluindo Indonésia e Filipinas, demonstraram o importante papel dos prados de ervas marinhas na produção de peixes e invertebrados para a alimentação [3].  Por exemplo, na maré baixa, prados de ervas marinhas expostos nos trópicos fornecem às pessoas um local de caça onde podem apanhar facilmente pequenos peixes e invertebrados comestíveis. Outras vezes, armadilhas e redes podem ser usadas para capturar peixes que migram para dentro e para fora das ervas marinhas. Nas regiões mais frescas, a erva marinha é também um importante habitat de peixes comestíveis. O bacalhau do Atlântico (Gadus morthua), que é a terceira espécie de peixe mais capturada do mundo, usa ervas marinhas como berçário. O bacalhau jovem cresce mais rápido e tem maiores chances de atingir a idade adulta quando vive em prados de ervas marinhas [4]. 

O suprimento de frutos do mar oriundos de ervas marinhas é constante e, portanto, proporciona uma sensação de segurança alimentar para as pessoas. A segurança alimentar é a capacidade da Terra de fornecer dietas saudáveis e sustentáveis para seu povo. A segurança alimentar é importante porque, à medida que a população humana aumenta, aumentam também a demanda por alimentos e a competição por recursos. Isso pode ameaçar a segurança alimentar, bem como a biodiversidade. 

Em certas regiões tropicais (a do Índico-Pacífico, por exemplo), espera-se que habitats como os recifes de corais diminuam devido ao aumento da temperatura do mar, à acidificação dos oceanos e à poluição. Mas os prados de ervas marinhas tropicais têm algumas características que podem torná-los menos vulneráveis às mudanças climáticas globais do que outros habitats marinhos. Isso significa que as ervas marinhas poderão ser uma fonte mais confiável de frutos do mar para as pessoas no futuro, mas somente se outras ameaças a elas puderem ser minimizadas. A proteção dos prados de ervas marinhas deve constituir uma estratégia de longo prazo para mantermos a biodiversidade e a segurança alimentar. 

As ervas marinhas estão em risco.

Apesar de sua importância, os prados de ervas marinhas em todo o mundo estão se perdendo a uma taxa de cerca de 7% por ano, equivalente a uma área igual a dois campos de futebol por hora [5]. A perda de ervas marinhas está frequentemente ligada ao desenvolvimento costeiro (construção de novos edifícios ao longo da costa), à poluição de rios e outros fluxos de água que deságuam no mar e à remoção de muitos animais marinhos (pesca intensiva). À medida que as populações humanas crescem, seu impacto no meio ambiente aumenta. A má qualidade da água (principalmente os altos níveis de nutrientes) causada pela poluição é a maior ameaça às ervas marinhas em todo o mundo. Os problemas de qualidade da água são particularmente graves em países que estão se desenvolvendo rapidamente, mas não possuem leis suficientes que regulem a poluição ou protejam as ervas marinhas.

Passeios de barco, pisoteios, portos, dragagem e qualquer atividade que danifique fisicamente as ervas marinhas ou altere as condições ao redor dos prados pode pressionar os sistemas de ervas marinhas. Ameaças em pequena escala às ervas marinhas, como danos causados por âncoras de barcos, podem tornar mais difícil para os prados enfrentar as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos e a elevação do nível do mar. Como está ficando cientificamente cada vez mais óbvio o valor dos prados de ervas marinhas, é claro que precisamos melhorar a proteção deles em todo o mundo. Mas não sabemos tanto sobre esses prados quanto sobre outros habitats marinhos e terrestres, então precisamos continuar aprendendo sobre como as ervas marinhas respondem às mudanças e como podemos protegê-las e restaurá-las da melhor forma (trazê-las de volta para áreas de onde desapareceram). Também precisamos ensinar mais pessoas sobre a importância das ervas marinhas para conseguir mais apoio para sua proteção. 

Qual é a perspectiva futura para as ervas marinhas? 

O papel dos prados de ervas marinhas na manutenção da saúde de nossos oceanos é evidente, mas esses habitats sensíveis estão em declínio [5]. São necessárias ações para impedir a perda dos prados de ervas marinhas do mundo e dar proteção para manter todos os serviços que eles prestam às pessoas e aos nossos oceanos.  

A redução da pressão local sobre as ervas marinhas aumentará sua capacidade de resistir aos impactos das ameaças em larga escala e de longo prazo, como as mudanças climáticas. Isso significa que precisamos trabalhar para melhorar a qualidade da água local, evitar danos aos prados de ervas marinhas, criar áreas protegidas para eles, reduzir a pesca excessiva e aliviar a pressão do desenvolvimento costeiro [6]. Proteger as ervas marinhas significa proteger também a biodiversidade encontrada nos prados, ajudar a combater as mudanças climáticas e proporcionar segurança alimentar para os seres humanos. São necessárias medidas ousadas para proteger e restaurar esses habitats, mas muitas pessoas, dando pequenos passos para proteger as ervas marinhas, podem assegurar um futuro melhor para esses jardins subaquáticos secretos. 

Glossário

Dióxido de carbono (CO2): Um dos gases que contribuem para a mudança climática por meio do aquecimento da nossa atmosfera. Precisamos reduzir a quantidade de CO2 em nossa atmosfera para ajudar a diminuir a taxa a que nosso clima está mudando (para desacelerar o aquecimento global). 

Espécie: Grupo de indivíduos que realmente ou potencialmente se cruzam (produzem descendentes) na natureza. 

pH: Usamos a medida de pH para determinar quão ácido ou básico é um líquido em uma escala de 0–14. Quanto menor o pH, mais ácido é o líquido. A água do mar, geralmente, tem um pH de cerca de 8. 

Referências

[1] Hemminga, M.A. e Duarte, C. M. 2000. Seagrass Ecology. 1ª ed. Cambridge: Cambridge University Press. 

[2] Fourqurean, J. W., Duarte, C. M., Kennedy, H., Marbà, N., Holmer, M., Mateo, M.A. et al. 2012. “Seagrass ecosystems as a globally significant carbon stock.” Nat. Geosci. 5:505–9. DOI: 10.1038/ngeo1477. 

[3] Unsworth, R., Hinder, S., Bodger, O. e Cullen-Unsworth, L. C. 2014. “Food supply depends on seagrass meadows in the coral triangle.” Environ. Res. Lett. 9:9. DOI: 10.1088/1748-9326/9/9/094005.

[4] Lilley, R. J. e Unsworth, R. K. F. 2014. “Atlantic Cod (Gadus morhua) benefits from the availability of seagrass (Zostera marina) nursey habitat.” Glob. Ecol. Conserv. 2:367–77. DOI: 10.1016/j.gecco.2014.10.002.

[5] Waycott, M., Duarte, C. M., Carruthers, T. J. B., Orth, R. J., Dennison, W. C., Olyarnik, S. et al. 2009. “Accelerating loss of seagrasses across the globe threatens coastal ecosystems.” Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 106: 12377–81. DOI: 10.1073/pnas. 0905620106.

[6] Cullen-Unsworth, L. C. e Unsworth, R. K. F. 2016. “Strategies to enhance the resilience of the world’s seagrass meadows.” J. Appl. Ecol. 53:967–72. DOI: 10.1111/1365-2664.12637.

Citação

Cullen-Unsworth, L., Jones B., Lilley, R. e Unsworth, R. (2018). “Secret gardens under the sea: what are seagrass meadows and why are they important?” Front. Young Minds. 6:2. DOI: 10.3389/frym.2018.00002. 

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